Campo Grande - sábado, 2 de novembro de 2024
SES confirma que mesmo com doses nas geladeiras, o estoque é limitado
Michelly Perez - 24/04/2024 • 06:00
Vacina/Marcos Maluf
Em meio a corrida contra o tempo para a aplicação de todas as doses da vacina contra a dengue que vencem no próximo dia 30 de abril, cidades do Rio Grande do Sul, Belém, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Curitiba sofrem com o desabastecimento de imunizantes contra a covid-19.
Em Mato Grosso do Sul, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) confirma que mesmo com doses nas geladeiras, o estoque é limitado.
Atualmente, o Estado tem disponível na rede fria de armazenamento: Coronavac – 9.460 doses; Pfizer Bivalente – 750 doses; Pfizer Baby (menor de 05 anos) – 5.230 doses e Pfizer Pediátrica (05-11 anos) – 15.760 unidades. Cabe lembrar, que além dessas doses existem aquelas que já foram enviados para os municípios, cujo controle e distribuição fica a cargo das secretarias municipais de saúde.
Questionados sobre a necessidade do envio de mais doses, a SES confirma e ainda indica que essas distribuições estão acontecendo de forma limitada pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações).
“O PNI informou que os estoques estão sendo distribuídos de forma reduzida e parcial da vacina Bivalente e pediátrica menor de 05 anos, respectivamente”.
Cabe destacar, que o Ministério da Saúde confirmou na última sexta-feira (19), a compra de 12,5 milhões de doses de vacina contra a covid-19 da farmacêutica Moderna. Os imunizantes devem chegar à população nos próximos 15 dias.
A pasta alegou que iniciou o processo de aquisição emergencial em dezembro de 2023, quando a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a versão mais atualizada do imunizante.
Em nota, o ministério diz que essa é a primeira vez que empresas farmacêuticas disputam o fornecimento de vacinas contra a covid-19 no Brasil. Todas as aquisições anteriores foram feitas em um ambiente sem concorrência. A medida, segundo o governo, possibilitou uma economia de R$ 100 milhões.